terça-feira, 4 de novembro de 2014

Fome insiste

Deslacerando internamente
Crianças nascem chorando
Pedindo o peito da mãe
Clamando pela morte
Daquilo que o mata.

Meia noite
O choro é agudo
O suor escorre pela face
Sofrida e cansada
Noites mal dormidas na angustia.

Sem direitos privados
Privado do básico
O essencial
Faz falta
Sem sobreviver dignamente.

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