sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Folhas do outono

Eu em constante fluxo, milhões de idéias loucas.
Explorando as calamidade eminente, são poucas
As maneiras antigas aposentadas, usamos outras.
              As vantagens são avaliadas abertamente.

Me envolvo em um pensamento que já não é meu.
Saber que tudo ficou codificado, ninguém entendeu.
Abrir a janela e ver, nem um sinal do sol apareceu.
                            Nuvens se projetam juntamente.


Talvez sejamos todos seres altamente malditos.
Contando histórias relembrando o que foi dito.
Ninguém é mais capaz de dar um bom veredito
                                 Tudo visto tão insamente.

Correndo no meu quintal sem rumo nem ideal
As folhas caindo em volta, beleza sem igual.
O vento com as folhas numa comunhão leal.
                        Sem controle vejo claramente.

Um comentário:

  1. Não sei nem o que dizer, pois a riqueza das suas palavras me deixaram fascinada

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